O Superior Tribunal de Justiça (STJ) marcou para o dia 19 de março, o julgamento do pedido da Justiça da Itália para que Robinho cumpra a pena de nove anos de prisão pelo crime de violência sexual no Brasil. Neste caso, três opções são oferecidas ao STJ: acatar o pedido da justiça italiana, rejeitar ou reiniciar o processo no Brasil.
A condenação foi em 2017 por atos ocorridos em 2013. Depois disso, a sentença foi confirmada em outras instâncias, em janeiro de 2022, a mais alta corte da Itália encerrou qualquer possibilidade de recurso. Desde então, foi pedida a extradição de Robinho para as autoridades brasileiras, mas o Brasil não extradita seus cidadãos. As autoridades italianas, então, pedem que a pena seja cumprida no Brasil.
O Ministério Público Federal (MPF) defendeu que Robinho cumpra a condenação de estupro coletivo em solo brasileiro.
Acusação de estupro
De acordo com a acusação, Robinho e mais cinco brasileiros, dentre eles o amigo do jogador Ricardo Falco, teriam praticado atos sexuais em grupo contra uma mulher albanesa desacordada em uma boate italiana no ano de 2013. Robinho atuava pelo Milan na época.
O atacante declarou em seu depoimento, no ano de 2014, que se relacionou sexualmente com a mulher em questão, mas afirmou que o ato foi consensual e sem a participação de outras pessoas.
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