A programação das Olimíadas Paris 2024 nesta sexta-feira (26) está centrada na cerimônia de abertura dos Jogos, que promete ser histórica. Pela primeira vez, o evento não acontecerá em um estádio de futebol, e sim em um desfile que percorrerá o Rio Sena, um dos principais pontos turísticos de toda a França. 

A celebração acontecerá a partir das 14h30 no horário de Brasília (19h30 no horário parisiense) e terá 3h30 de duração. As delegações atravessarão o Rio Sena de leste a oeste, em um percurso de 6 km, cada uma em seu barco. Serão avistados cartões-postais como La Concorde, Esplanada dos Invalides, Museu d’Orsay, Grand Palais e, por fim, a Torre Eiffel.

No total, cerca de 10.500 atletas estarão na celebração e, de acordo com o Comitê Olímpico Internacional, 326 mil pessoas acompanharão o momento presencialmente. Destes, 222 mil espectadores receberam ingressos gratuitos para assistir ao espetáculo às margens do Rio Sena, o que fará a abertura de Paris 2024 superar o recorde de Pequim 2008 - onde compareceram à cerimônia 91 mil pessoas. 

O espetáculo terá hologramas sobre as águas, shows aéreos e a esperada presença de artistas. Apesar dos nomes serem mantidos em segredo pela organização, o jornal Le Parisien sugeriu que se apresentarão Lady Gaga, Aya Nakamura e Juliette Armanet. Adorada pelos franceses, Céline Dion é atração confirmada, segundo o diário. "Céline Dion nos Jogos Olímpicos, o boato que agita até a sede da presidência", é o título de uma matéria do jornal "Le Figaro", que especula a apresentação da cantora em pleno pôr do sol, em frente à Torre Eiffel. 

Delegação brasileira

As jogadoras da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei decidiram ficar de fora da  Cerimônia de Abertura da Olimpíada, diante da possibilidade de permanecerem algumas horas em pé. O primeiro jogo do time de vôlei acontece na próxima segunda-feira (29), em uma disputa contra o Quênia, às 8h (de Brasília). A decisão do time recebeu o apoio do técnico José Roberto Guimarães. “Elas decidiram não participar, porque sabem que 7h, 8h em pé é cansativo e elas precisam ter energia acumulada para os jogos. Elas escolheram não ir e eu levantei as mãos para o céu”, disse o treinador à CazéTV.